sábado, 30 de abril de 2011

entre mulheres

Tenho visto mulheres de todos os tipos. De moças e virgens a loucas sedentas. Todas a encontro por esses becos, por essas ruas. Sei que são somente mulheres que pouco sabem de amor. Algumas até decentes – as moças, ou fingidas ao menos – outras carentes, e mais algumas que não sei decifrar. Mulheres essas com quem saí e com quem dei-me ao topo. Mas essas mulheres são muito inconstantes: dizem amar por dizer. Não sabem ao menos o que o é – claro, porcas viúvas e sem teto, apropriadas de paixões desiludidas no peito. Das quais amei, não sei. Se sei não o digo. Tenho mais amor a mim do que a isso. Tenho mais pudor e sei bem o que ser isso. E agora deves perguntar: o que fazias a andar por aí, desvairado, louco? E eu te digo: essas rosas que hoje tens, amanhã não terás. E essas plumas que hoje vestes, amanhã será entregue aos vermes. Esses passos que hoje tens dado, não será mais lembrado. E se esse amanhã me acabar, como morrerei sem amar? Tenho andado à procura de alguém. Tenho visto todas as mulheres... pois estas existem; fatos são. Elas se encontram por todos os lados, mas não é fácil achar a mulher do coração.

Um comentário:

O Diário de Duda disse...

Se acaso me quiseres, eu sou dessas mulheres que só dizem sim...

do caralho amigo!