domingo, 17 de junho de 2012

do não existir

se calaram e saíram aos poucos, cansados, de dias longos e cheios de máscaras ao chão, com faces retalhadas pelos que se revoltaram, com pedaços de pessoas, com olhares... se atreveram a entender em alguns momentos aquilo que foi chamado de alguém, procuraram o possível, mas não conseguiram se deixar enganar pelos bêbados diversos que se encontravam dentro dele... arrumou o quarto, falou para si e saiu.. hoje mora em canto algum, e nem sequer pode de novo existir.

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